Alzheimer – o cuidado, o amor, foi um recebido que tive o prazer de ganhar no ano passado, logo depois de ter lido o primeiro volume: Alzheimer – A família, a doença.
Neste segundo livro da série, o autor Érico J. Santos fala sobre como o amor pode e é tão especial para que a vida seja mais doce, mais fácil, mais simples, ainda mais quando passamos por algo difícil como as pessoas diagnosticadas com Alzheimer.
O autor pontua como o amor é a base de tudo, dentro e fora da doença, seja Alzheimer ou qualquer outra, principalmente dentro de um relacionamento, seja com pais, filhos, irmãos, amigos e no geral.
Estamos nesse mundo para amar, e claro que em situações onde dificuldades como as que estão relacionadas a saúde fazem parte do cotidiano, o amor deve ser ainda maior, mais praticado por todos.
O livro possui 140 páginas e tem uma leitura totalmente agradável e carinhosa, percebo o quanto o Érico traz um olhar totalmente amoroso com seus leitores, em especial com aqueles que passam pelos desafios que o Alzheimer adiciona em seus caminhos, desde o descobrir e os primeiros sintomas, até a evolução e o fato de ter que encarar a doença.
Algumas coisas nesse mundo não temos o poder de decidir, é o que ocorre com algumas doenças que cruzam o nosso caminho e o caminho daqueles que amamos. Nesses casos, cabe somente aceitarmos, inspirarmos em Deus que conhece a cada um de nós e sabe o que é melhor para nós, e nos dedicarmos, amarmos e transformarmos dor em bençãos.
Para quem recomendo a leitura…
Diria que o termo “recomeçar” dá o caminho e o desenrolar de todo o bate papo que temos com o autor ao longo da leitura. O quanto o recomeçar está presente no dia a dia e o quanto e importante entendê-lo como não somente uma ferramenta, mas como uma oportunidade para tornar tudo mais fácil.
Recomendo a leitura para quem passa por esse desafio, seja convivendo com alguém que tem Alzheimer, como parentes, familiares, amigos e profissionais de saúde, seja para quem tem a doença.
É muito importante quando temos a oportunidade de enxergar o alzheimer através dos olhos de quem já passou a passa pela experiência, isso permite entendermos melhor os desafios, assim como também nos abre um enorme leque de como poderemos passar a lidar com a pessoa e a doença.
Nota: 5,8🌟/6
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