Resenhas

O dia em que a morte morreu de confusão – Fernanda Sucharski Matzenbacher

Resenha O dia em que a morte morreu de confusão

Embarquei no livro “O dia em que a morte morreu de confusão” da autora Fernanda Sucharski Matzenbacher, e o que posso dizer para vocês é que foi uma viagem de inspiração, de reflexão e de muitos poréns, daqueles que nos fazem pensar sobre tudo e detalhe… com muito carinho.

Durante a leitura, conheci personagens muito especiais como a Átina, Aristo, Beltrano, Baltazar e Florida Panihila. Personagens que em determinado momento dividem o mesmo cenário e juntos tentam desvendar seus próprios porquês, tentam entender os desafios de suas vidas e compreender que algumas coisas de fato não serão compreendidas.

Dois deles, Beltrano e Baltazar, já não estão mais vivos, mas ainda sim se encontram com Átina e Aristo num mesmo plano, esse em que nós vivemos, e tentam descifrar suas situações, suas questões incompreendidas, seus momentos atuais e o que ainda pode estar por vir.

Além de cheia de momentos reflexivos que me encantaram demais, o livro trás um estralar que nos faz imaginar diversos dos nossos porquês e tentar interpretá-los diante de tantas divergências.

Para se ter uma noção, trouxe abaixo um dos trechos que mais gosto no livro:

livro O dia que a morte morreu de confusão

“…Ele não entendeu ainda que homens de caráter se constroem a partir de homens fracos que se fortalecem. E que ninguém simplesmente é ou não é, mas que estamos em constante transformação e o que somos é essa transformação mesmo e não as condições estáticas que nos configuram em uma hora ou outra. E que cada um tem seu caminho a trilhar e que tudo bem. Alguns já alcançaram umas etapas, outros, outras e assim, umas pessoas vão ensinando às outras.

O fato é que dentro deste morto tem um homem que não se transforma porque pensa que o mundo é feito de homens bons, e de homens maus, que já nasceram prontos. Dentro deste morto tem um homem que somente se culpa e que julga aos outros, porque não é capaz de entender a própria humanidade. E por isso ele não morre. Não sabe que admitir a incompletude é o primeiro passo para poder morrer. Precisamos admitir nosso lado frágil para poder transformá-lo.”

Para quem recomendo a leitura…

A leitura é muito gostosa, eu curti demais e separei diversos trechos que me fizeram pensar e repensar bastante sobre diversas situações, não somente sobre a vida, mas também sobre a morte, sobre erros e acertos, sobre sonhos e coisas do passado. Enfim, uma leitura para refletir e muitas vezes confundir, mas totalmente inspiradora.

Recomendo a leitura para todos, principalmente para quem gosta de livros desafiadores que mostram a cada parágrafo um questionário diferente que pode te fazer refletir sobre os seus próprios questionários.

Nota: 6,0🌟/6

E vocês já leram? Me contem o que acharam!

Andréia Verrone

31 anos, empresária, gosta de dedicar suas horas vagas para compartilhar inspirações, dicas e livros de auto ajuda. Deseja motivar cada leitor a ir mais longe em sua caminhada e chegar mais próximo de seus sonhos.

“O segredo da vida não é ter tudo que você quer, mas amar tudo que você tem!” – George Carlin