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Resenha – Maravilhosamente Imperfeito, Escandalosamente Feliz

resenha livros Walter Riso - Maravilhosamente imperfeito, escandalosamente feliz

Vou começar essa resenha compartilhando antes de qualquer coisa a sinopse que foi o que mais me chamou atenção…

Você é Imperfeito. Parabéns!

Vivemos em uma cultura de vencedores. Basicamente, se você não é um deles, você é um loser, um perdedor. Essa afirmação parece forte? Não parece, é.
Então imagine como é viver sob a pressão de ter que ser o melhor sempre, não errar nunca, ser uma pessoa segura de si, agradar a todos. Tentar se sobressair a qualquer custo tem seu preço: pode nos custar a autoestima, o convívio social e nos condenar a um sofrimento inútil.
Walter Riso se baseia em suas três décadas de experiência profissional como terapeuta para nos ajudar a tirar um grande peso dos ombros. Este livro propõe dez premissas libertadoras para deixarmos de querer ser o que nunca poderemos ser e, mesmo assim, nos amarmos e cuidar de nós mesmos. Podemos ser escandalosamente felizes com nossa maravilhosa imperfeição.

resenha livros Walter Riso - Maravilhosamente imperfeito, escandalosamente feliz

Bom, o que dizer dessa sinopse?!

Eu fiquei chocada quando peguei esse livro na mão, fiquei pensando na forma como disseram essas palavras e a única coisa que entendi é que se você é um bosta, aceite e continue sendo um bosta. (desculpe o palavreado).

Mas foi exatamente o que pensei.

Poxa, tudo bem, entendemos que somos imperfeitos e que temos o direito de errar e tudo mais, mas daí não tentar se tornar uma pessoa melhor? Não tentar ir contra o que te impede e se superar? Assim não!

Foi dessa forma que comprei esse livro, fiquei tão chocada que queria saber exatamente o que o autor Walter Riso queria com uma sinopse tão forte como essa.

O choque serviu para uma coisa…

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“Não se compare com ninguém: A principal referência é você”

Não consegui esperar muito para começar a ler o livro, pausei todas as minhas leituras atuais e me dediquei só a ele e confesso que fiz a melhor escolha. Depois de ler o livro com uma sinopse chocante dessas, consegui entender a intenção do autor.

A realidade é que somos imperfeitos e não adianta você querer ser o que não é. O que o autor tenta passar através desse livro é a ideia de que você pode sim tentar ser o melhor, mas o melhor de você mesmo, nada de tentar ser uma melhor Vivian, se sou a Andréia. Isso não vai acontecer!

E isso foi o que mais gostei neste livro, porque enquanto tantos outros pedem para você se inspirar em terceiros e fazer aquilo que eles fazem, Walter Riso nesse livro, ensina que você pode se aceitar com toda imperfeição que existe em você e então tentar melhorar quem você é baseando-se primeiramente em você mesmo.

Em alguns momentos senti que ele foi contra métodos de grandes autores, que inclusive gosto muito (ele não citou o nome, mas como leitora deles pude compreender), o que me fez não gostar muito de algumas de suas teorias, mas ainda sim respeitei o autor e entendi o ponto que ele quis chegar.

Leitura prática e fácil

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“Não pegue a colher com a mão esquerda.
Não ponha os cotovelos na mesa.
Dobre bem o guardanapo.
Isso, para começar.

Extraia a raiz quadrada de 3.313.
Onde fica Tanganica? Em que ano Cervantes nasceu?
Vai ganhar um zero se falar com seu colega.
isso, para continuar.

Você acha certo um engenheiro fazer versos?
A cultura é um enfeite e o comércio é o comércio.
Se continuar com essa garota, perderá o emprego.
Isso, para viver.

Não seja tão louco. Seja educado. Seja correto.
Não beba. Não fume. Não tussa. Não respire.
Ah, sim, não respirar! Dizer não a todos os nãos.
E descansar: Morrer.

Ao decorrer do livro você irá conferir histórias, contos e relatos de outras pessoas ou de culturas diferentes que ajudaram a interpretar melhor onde o autor quer chegar, e confesso, tenho amado livros com essas opções. Sinto que tudo fica mais fácil e em alguns casos até divertido de se ler.

Frases inspiradoras rolam aos montes por todo o livro, inclusive compartilhei algumas lá no Instagram (se você não me segue, aproveite para ir até e conferir, tenho certeza que vai gostar! – basta clicar aqui).

Outra coisa que vale comentar é que o livro não tem a necessidade de ler sequencialmente, você pode optar por capítulos que te chamem mais a atenção e ler primeiro, mas o autor lembra que é importante ler todos, independente da ordem. Eu concordo com ele, se tivesse pulado algo não teria entendido sua conclusão o que me faria ter gostado menos do livro.

Como disse na mini resenha que fiz no Instagram (viu só, tô falando que você ta perdendo por não me seguir por lá), depois que terminei a leitura, simplesmente tirei um elefante de cima das minhas costas, é mesmo libertador, pois você entende que não há necessidade de se cobrar tanto para ser algo que não é para no fim, agradar quem você nem sequer conhece ou quer conhecer.

O melhor é ser a melhor versão de você mesmo, sem tentar mudar sua essência por outras pessoas, isso com toda certeza irá te fazer uma pessoa mais feliz, e nisso concordo com o Walter Riso.

Para quem recomendo a leitura?

Se você estiver sentindo que vem se cobrando demais ultimamente, que não valoriza nem mesmo as coisas que faz, somente se culpa e se sente inferior as outras pessoas, minha amiga (ou amigo), essa leitura é para você.

Ela pode começar te dando alguns tapas na cara, mas olha, para sentir a liberdade que estou sentindo nesse momento, até vale levar esses tapas. 🙂

Agora me conte você… Já leu esse livro? Gostou? Te chocou também? Me conte nos comentários!

Beijinhos e até a próxima! ♥

Andréia Verrone

31 anos, empresária, gosta de dedicar suas horas vagas para compartilhar inspirações, dicas e livros de auto ajuda. Deseja motivar cada leitor a ir mais longe em sua caminhada e chegar mais próximo de seus sonhos.

“O segredo da vida não é ter tudo que você quer, mas amar tudo que você tem!” – George Carlin